Cristiano Ronaldo é conhecido no mundo inteiro pelo seu talento extraordinário, pelos recordes quebrados e pela determinação incansável dentro de campo. Mas, longe das multidões e dos holofotes, ele construiu silenciosamente um legado de bondade, compaixão e generosidade — um legado que muitas vezes passa despercebido.
Uma das histórias mais comoventes remonta a 2004, após o devastador tsunami na Indonésia. Ronaldo viu uma reportagem sobre um menino de 8 anos chamado Martunis, que sobreviveu à tragédia vestindo a camisa da seleção portuguesa. Comovido pela resiliência do garoto, Ronaldo viajou até à Indonésia para conhecê-lo, oferecendo apoio financeiro e, mais tarde, convidando-o para Lisboa para conhecer a seleção nacional. Anos depois, Martunis ingressou na academia juvenil do Sporting, inspirado pelo homem que um dia lhe estendeu a mão.
Em 2011, Ronaldo leiloou a sua Chuteira de Ouro e arrecadou cerca de 1,5 milhão de dólares, destinados à construção de escolas em Gaza. Também financiou integralmente a cirurgia cardíaca de Erik Ortiz Cruz, um menino que sofria de uma doença congénita rara, e ajudou a família a angariar fundos para tratamentos futuros.
Outro gesto notável é a sua decisão de não fazer tatuagens, não por estética, mas para poder doar sangue regularmente sem períodos de espera. Além disso, participa ativamente em campanhas para incentivar a doação de sangue e medula óssea.
Durante a pandemia de COVID-19, Ronaldo, juntamente com o seu empresário Jorge Mendes, doou milhões para a compra de ventiladores e equipamentos médicos para hospitais em Portugal. Ele também contribuiu generosamente para regiões afetadas por desastres naturais, como os terramotos na Turquia e na Síria em 2023.
Muitos fãs partilham histórias de encontros inesquecíveis com Ronaldo — de bilhetes e camisolas autografadas a visitas surpresa a crianças gravemente doentes. Raramente ele divulga estas ações, pois, como costuma dizer, “o bem não precisa de publicidade”.