Após o trágico acidente de carro em 3 de julho de 2025, que tirou a vida do craque do Liverpool e da Seleção Portuguesa, Diogo Jota, e de seu irmão André Silva, um gesto comovente partiu do capitão de Portugal, Cristiano Ronaldo. Segundo o jornal português Record, no dia 5 de julho, Ronaldo, hoje com 40 anos, teria se oferecido para acolher e criar os três filhos pequenos de Jota — Dinis, Duarte e a pequena Mafalda, de apenas sete meses — em sua residência na Arábia Saudita, onde joga pelo Al-Nassr, até que atingissem a maioridade.
A proposta, profundamente pessoal, teria sido motivada pela infância difícil de Ronaldo, marcada pelo alcoolismo do pai, José Diniz Aveiro. Em respeito à família de Jota e ao seu legado, Ronaldo desejava proporcionar estabilidade e carinho às crianças. No entanto, a resposta dos pais de Jota, Joaquim e Isabel Jota, surpreendeu e emocionou a comunidade do futebol mundial e os usuários nas redes sociais como o X (antigo Twitter).
Ronaldo, que criou uma relação próxima com Jota após conquistarem juntos a Liga das Nações da UEFA em 2019 e novamente em 2025, teria procurado a viúva de Jota, Rute Cardoso, e os pais do jogador pouco depois do acidente. Ele expressou sua vontade de adotar os filhos de Jota, oferecendo cuidados financeiros e emocionais enquanto residiam com ele, Georgina Rodríguez e seus cinco filhos em Riad. Um post de @andellen1213 no X afirmou que Ronaldo se comprometeu a garantir suporte financeiro às crianças até os 18 anos, ampliando ainda mais a repercussão da história.
O gesto, visto como um tributo profundo ao companheiro de equipe falecido, foi, no entanto, gentilmente recusado pelos pais de Jota durante uma reunião privada em Gondomar, no dia 6 de julho. Ainda profundamente abalados pela perda dos dois filhos, Joaquim e Isabel insistiram que as crianças deveriam permanecer em Portugal, ao lado da mãe, Rute, e da família alargada. “O coração do Diogo estava aqui, e os filhos dele pertencem a Gondomar”, disse Isabel, segundo relato de um amigo da família ao The Sun. Eles agradeceram profundamente a generosidade de Ronaldo, mas enfatizaram o valor de preservar as raízes culturais e o legado emocional de Jota em sua terra natal.
Essa decisão, partilhada em um pronunciamento comovente no cemitério de Gondomar, comoveu os presentes. A conta @LFCVibes postou: “Os pais do Jota mantendo os filhos em Portugal? Isso é amor verdadeiro. #JotaParaSempre”.
Detalhes adicionais revelaram que o plano de Ronaldo incluía matrícula das crianças em uma escola internacional de Riad, com visitas frequentes de Rute para garantir estabilidade emocional e educacional. Apesar de não comparecer ao funeral de Jota — decisão explicada por sua irmã Katia Aveiro como uma forma de evitar tumulto midiático semelhante ao do funeral do próprio pai —, Ronaldo demonstrou o quanto a perda do amigo o afetou. Jota, em entrevistas passadas, já havia mencionado que Ronaldo era seu ídolo desde a infância, destacando sua atuação na Euro 2004.
A recusa, embora inesperada, foi bem recebida por fãs que a interpretaram como um símbolo da forte união familiar dos Jota. A conta @PortoPride escreveu: “Os pais do Jota dizendo ‘não’ à oferta de Ronaldo para manter os filhos em Portugal? Isso é o espírito de Diogo. #FamíliaEmPrimeiroLugar”.
Ronaldo, segundo fontes próximas, manteve o compromisso de oferecer suporte financeiro contínuo à educação das crianças — algo que Rute teria reconhecido em um post privado no Instagram: “O coração do Cristiano está conosco”.
Enquanto o mundo do futebol ainda lamenta a morte de Jota, em meio a uma investigação sobre as circunstâncias do acidente, o gesto de Ronaldo e a decisão da família Jota se tornaram símbolos distintos, porém igualmente poderosos, de amor e solidariedade diante da tragédia.