TENSÃO NA CASERNA: O Exército Brasileiro está em meio a uma tempestade institucional após o comandante Thomas Paiva consultar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, antes de confirmar a nomeação do general Richard Nunes como chefe do Estado Maior da Força Terrestre. Essa ligação, revelada pela âncora da CNN Brasil, Tainá Falcão, gerou inquietação no meio militar e levantou questões sobre a autonomia das Forças Armadas.
A consulta de Paiva ocorreu em um momento delicado, enquanto a escolha de Nunes já estava decidida. Fontes confirmaram que a ligação foi feita para verificar se havia pendências relacionadas ao general na investigação do caso Marielle Franco. Moraes respondeu que não havia impedimentos, mas o ato de um comandante do Exército buscar aval de um membro do judiciário antes de uma nomeação levanta sérias dúvidas sobre a influência do Supremo nas instituições militares.
A situação se agrava com a recente prisão do general Walter Braga Neto, que também estava envolvido na intervenção no Rio de Janeiro durante o assassinato de Marielle. O clima de incerteza e pressão sobre os militares e o governo é palpável, enquanto o Brasil enfrenta uma crise institucional que paralisa discussões cruciais para a população.
O episódio revela uma fragilidade nas relações entre os poderes e questiona o futuro das Forças Armadas: permanecerão independentes ou se tornarão reféns de interesses políticos? O povo brasileiro deve estar alerta, pois cada nova crise torna os limites entre os poderes ainda mais nebulosos. A tensão na caserna é um sinal claro de que o país atravessa um momento crítico, onde a confiança nas instituições está em jogo.