O F-35 Lightning II, um dos caças mais avançados do mundo, enfrenta sérios desafios relacionados à sua sensibilidade à água, que podem comprometer suas capacidades stealth. Recentes testes revelaram que a exposição prolongada a ambientes úmidos pode causar corrosão e degradação dos materiais de camuflagem, levantando preocupações sobre a eficácia da aeronave em combate.
Um caso alarmante ocorreu com um F-35 britânico que ficou parado sob chuvas monçônicas por 12 dias, sem abrigo, evidenciando os riscos da umidade para a preservação de seus sistemas sensíveis. Embora a aeronave tenha sido projetada para suportar condições climáticas adversas, a manutenção inadequada em ambientes úmidos pode resultar em danos irreparáveis.
Além disso, acidentes como a queda do F-35C no Mar da China Meridional e um outro incidente no Mediterrâneo em 2021 mostraram que a exposição à água salgada pode causar corrosão severa, tornando componentes cruciais inoperáveis. A camada de camuflagem, que absorve radar, é especialmente vulnerável a contaminantes ambientais, como água e óleo, que podem aumentar a detectabilidade da aeronave por radares inimigos.
Os cuidados com a manutenção são cruciais. As equipes de solo devem tomar precauções rigorosas para evitar danos à camada de camuflagem durante lavagens e reparos. Para garantir a funcionalidade a longo prazo, os F-35 frequentemente são armazenados em ambientes climatizados.
Embora rumores infundados sugiram que o F-35 possa pegar fogo na chuva, não há evidências concretas que apoiem tais afirmações. Dados verificados mostram que, embora o F-35 não seja anormalmente sensível à água em comparação com outros caças modernos, a manutenção precisa e o manuseio cuidadoso são essenciais, especialmente em operações navais e em regiões tropicais.
A complexidade do F-35 é um desafio, mas sua performance no mundo real demonstra resiliência. A questão permanece: a complexidade vale a pena para as vantagens de combate que ele oferece? O tempo dirá.