**TRUMP NÃO VAI DAR VISTO PARA QUEM NÃO TIVER REDE SOCIAL**
Uma nova e polêmica regra do governo dos Estados Unidos pode mudar radicalmente o cenário para quem busca vistos: todos os candidatos deverão deixar suas redes sociais abertas para verificação. O que parece um simples procedimento administrativo pode ter consequências profundas, especialmente para ativistas políticos e críticos do governo.
A medida foi anunciada em meio ao retorno da emissão de vistos estudantis, que havia sido suspensa desde maio. Agora, quem não tiver contas em redes sociais ou mantiver seus perfis no modo privado será considerado suspeito e terá seu pedido de visto negado. A lógica por trás da decisão é clara: o governo Trump quer garantir que não haja entrada de ativistas políticos que possam continuar suas atividades nos EUA.
Os funcionários consulares terão a tarefa de examinar de forma minuciosa os perfis nas redes sociais, em busca de qualquer indício de ativismo ou críticas às instituições americanas. Se você já se manifestou contra a cultura ou os valores dos Estados Unidos, prepare-se: isso pode ser um motivo suficiente para a recusa do visto. A medida levanta sérias questões sobre liberdade de expressão e os limites da privacidade.
A situação se torna ainda mais alarmante quando se considera que, em um mundo cada vez mais digital, muitos podem não ter presença nas redes sociais, não por escolha, mas por falta de interesse ou necessidade. O que isso significa para a diversidade cultural e acadêmica nas universidades americanas?
As críticas são intensas e a comunidade internacional observa atentamente. O que está em jogo é não apenas o acesso a um país, mas a própria liberdade de expressão e o direito de criticar. A natureza da política americana está mudando, e o que antes era visto como um bastião da liberdade agora levanta sérias preocupações sobre vigilância e controle. A era Trump promete ser marcada por um controle sem precedentes sobre quem pode ou não entrar nos Estados Unidos.