A vitória de Portugal sobre a Alemanha por 2 a 1 na semifinal da UEFA Nations League ficou marcada não só pelo gol decisivo de Cristiano Ronaldo, mas também por uma polêmica que tomou conta do mundo do futebol. O gol do craque português, validado pelo VAR semiautomático, foi questionado por torcedores e pela mídia alemã, que levantaram suspeitas de “erro” ou até “máfia do futebol”, devido à diferença entre a análise da tecnologia e as imagens transmitidas na TV.

Logo após a partida, Ronaldo quebrou o silêncio e comentou sobre toda a controvérsia: “Estou acostumado a ser questionado em momentos decisivos. O futebol é emoção e polêmica, mas a tecnologia está aí para ajudar e trazer justiça. O gol foi legal, estava atrás da bola, e o VAR semiautomático confirmou o que aconteceu em campo. Entendo que as imagens de TV possam dar outra impressão, mas precisamos confiar nos profissionais e no avanço tecnológico do futebol moderno.”

O lance em questão aconteceu aos 68 minutos, quando Nuno Mendes lançou a bola para Ronaldo completar para o fundo das redes. Os jogadores alemães protestaram imediatamente, pedindo impedimento, e as redes sociais explodiram com teorias sobre a legalidade do gol. As imagens do VAR, no entanto, mostraram claramente Ronaldo em posição regular, alinhado atrás da bola no momento do passe.

Cristiano Ronaldo aproveitou para enviar uma mensagem direta aos críticos: “Não existe máfia, existe trabalho, dedicação e transparência. O futebol evoluiu e precisamos aceitar isso. Respeito todas as opiniões, mas estou tranquilo porque joguei limpo e a decisão foi correta. Prefiro focar na alegria de levar Portugal a mais uma final histórica.”

A FIFA e a UEFA também reforçaram a confiança na tecnologia e explicaram que a diferença de percepção se deve à perspectiva das câmeras de TV, que não são tão precisas quanto o sistema de VAR semiautomático usado nos principais torneios.

Com a polêmica superada, Cristiano Ronaldo segue fazendo história, mais uma vez como protagonista e, agora, pronto para buscar mais um título inédito para Portugal.