Segundo avançou a SIC, Gabriel estava sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) desde 2020, poucas semanas após o nascimento. O processo terá sido encaminhado para o Tribunal de Família e Menores do Barreiro.
O menino desapareceu quando passeava com o pai no Parque da Zona Ribeirinha. O pai, Gilberto, diz que perdeu o rasto do filho durante um momento de distração e afirma não ter qualquer responsabilidade no sucedido.
As câmaras de videovigilância da zona estão agora a ser analisadas. A principal dúvida prende-se com o facto de Gabriel alegadamente ter conseguido transpor um muro com cerca de dois metros de altura, sem ser visto, para entrar numa piscina que está encerrada para obras desde o ano passado.
A PJ ainda não encontrou indícios claros de crime, mas mantém todas as hipóteses em aberto, incluindo a possível intervenção de terceiros.
O corpo do menino foi encontrado cerca de cinco horas após o desaparecimento, junto às piscinas, perto dos seus pertences: uns calções laranja e uma t-shirt branca. Foi transportado para o Instituto de Medicina Legal, onde será realizada a autópsia.
Na manhã desta segunda-feira, as estruturas do complexo de piscinas foram reforçadas com placas metálicas azuis.
Portugal acompanha este caso com dor e perplexidade. Gabriel merecia crescer em segurança.