A Polícia Judiciária está a investigar a morte de Gabriel, o menino de quatro anos encontrado sem vida no sábado à noite num complexo de piscinas encerrado na Baixa da Banheira, concelho da Moita.

Segundo avançou a SIC, Gabriel estava sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) desde 2020, poucas semanas após o nascimento. O processo terá sido encaminhado para o Tribunal de Família e Menores do Barreiro.

Menino de quatro anos encontrado morto nas piscinas municipais de Baixa da Banheira estava com o pai quando desapareceu - Portugal - Correio da Manhã

O menino desapareceu quando passeava com o pai no Parque da Zona Ribeirinha. O pai, Gilberto, diz que perdeu o rasto do filho durante um momento de distração e afirma não ter qualquer responsabilidade no sucedido.

As câmaras de videovigilância da zona estão agora a ser analisadas. A principal dúvida prende-se com o facto de Gabriel alegadamente ter conseguido transpor um muro com cerca de dois metros de altura, sem ser visto, para entrar numa piscina que está encerrada para obras desde o ano passado.

A PJ ainda não encontrou indícios claros de crime, mas mantém todas as hipóteses em aberto, incluindo a possível intervenção de terceiros.

O corpo do menino foi encontrado cerca de cinco horas após o desaparecimento, junto às piscinas, perto dos seus pertences: uns calções laranja e uma t-shirt branca. Foi transportado para o Instituto de Medicina Legal, onde será realizada a autópsia.

Na manhã desta segunda-feira, as estruturas do complexo de piscinas foram reforçadas com placas metálicas azuis.
Portugal acompanha este caso com dor e perplexidade. Gabriel merecia crescer em segurança.