Neste domingo, 20 de julho de 2025, o Brasil se despediu de uma de suas vozes mais poderosas e autênticas. Preta Gil, aos 50 anos, faleceu após uma batalha intensa contra o câncer de intestino, diagnosticado em janeiro de 2023. A notícia chegou como um soco no estômago, deixando um vazio imensurável não apenas na música, mas na alma de todos que encontraram nela um símbolo de resistência e amor próprio.

Preta não era apenas uma artista; ela era um fenômeno cultural. Desde o início de sua trajetória, ela desafiou preconceitos e construiu sua identidade única, sempre em sintonia com causas sociais. Sua luta contra o câncer foi marcada por coragem e transparência, transformando sua dor em uma jornada educativa que inspirou milhares. Ao compartilhar cada passo de seu tratamento, Preta quebrou tabus e aproximou o público de uma realidade muitas vezes silenciada.

A artista enfrentou complicações severas e cirurgias complexas, sempre cercada pelo amor da família e amigos. Sua última postagem nas redes sociais, em 18 de julho, refletia sua indomável força: “Mais uma dose. É claro que estou afim.” Mesmo em seus momentos finais, Preta Gil manteve seu espírito combativo.

A notícia de sua morte reverberou rapidamente nas redes sociais, gerando um luto coletivo que uniu pessoas de todas as esferas da sociedade. Artistas, políticos e anônimos expressaram suas homenagens, reconhecendo a importância de Preta na cultura brasileira. Sua ausência será sentida em cada nota não cantada, em cada palavra não dita.

Preta Gil deixa um legado de coragem e autenticidade, uma herança que transcende sua produção artística. Ela desmistificou preconceitos e lutou pela representatividade, mostrando que todos têm direito à visibilidade e respeito. O Brasil não será mais o mesmo sem ela, mas será eternamente grato por ter tido uma artista tão inspiradora em suas vidas. Descanse em paz, guerreira. Sua luta pode ter terminado, mas seu legado é eterno.